segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

És o meu sonho de mulher

Queria poder estar aí contigo.
Estreitar-te em meios braços, encher-te de beijos e sentir o teu corpo palpitando contra o meu.
Queria sentir o teu perfume, inebriar-me com o teu odor, saborear os teus lábios molhados.
Queria amar-te tão intensamente como se fosse a última...
Queria poder estar aí contigo.
Queria dizer-te tantas coisas ...
queria ouvir a tua voz, deleitar-me olhando o teu rosto e percorrer o teu corpo lentamente, saboreando cada pedacinho.
Durante a minha vida tive sonhos, ...imensos sonhos.
Sonhei contigo sem te conhecer.
Desejei encontrar-te e partilhar contigo a vida.
Te descobri sem querer
Apareceste num dia sem nome e sem rosto
Me apaixonei
Descobri que afinal os sonhos podem ser mais do que isso
És um sonho tornado realidade
Por isso, por isto e por tudo
Queria estar contigo para te poder dizer que és uma mulher de sonho
O meu sonho de mulher.

Eu quero este amor

Chegaste de mansinho, com esse sorriso imensamente cativante e essa alegria que me arrasta e contagia.
Chegaste, como floco de neve caindo lentamente do céu neste dia escuro.
Linda, brilhante, enternecedoramente meiga e provocante.
Me tocaste, me encantaste, me beijaste com o teu beijo molhado.
Te abracei, te senti e desejei
Me entreguei por inteiro.
Sem querer, sem pensar, sem dar por isso criaste raízes no meu peito,
Encheste os espaços vazios, deste cor à minha vida cinzenta.
Eu quero um amor assim.
Eu quero este amor encontrado fora de tempo.
Este amor que já julgava perdido.
É tão bom amar assim.
Amo-te com este amor que resiste ao tempo.
Este amor que vive cada momento.
Um amor sem fim e para sempre.
Amo-te...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Poema do Homem Só

Sós,

irremediavelmente sós,

como um astro perdido que arrefece.
Todos passam por nós

e ninguém nos conhece.


Os que passam e os que ficam.

Todos se desconhecem.

Os astros nada explicam:

Arrefecem


Nesta envolvente solidão compacta,

quer se grite ou não se grite,

nenhum dar-se de outro se refracta,

nenhum ser nós se transmite.


Quem sente o meu sentimento

sou eu só, e mais ninguém.

Quem sofre o meu sofrimento

sou eu só, e mais ninguém.

Quem estremece este meu estremecimento

sou eu só, e mais ninguém.


Dão-se os lábios, dão-se os braços

dão-se os olhos, dão-se os dedos,

bocetas de mil segredos

dão-se em pasmados compassos;

dão-se as noites, e dão-se os dias,

dão-se aflitivas esmolas,

abrem-se e dão-se as corolas

breves das carnes macias;

dão-se os nervos, dá-se a vida,

dá-se o sangue gota a gota,

como uma braçada rota

dá-se tudo e nada fica.


Mas este íntimo secreto

que no silêncio concreto,

este oferecer-se de dentro

num esgotamento completo,

este ser-se sem disfarce,

virgem de mal e de bem,

este dar-se, este entregar-se,

descobrir-se, e desflorar-se,

é nosso de mais ninguém.


António Gedeão

O meu imaginário

Hoje, tal como noutros dias, viajei no meu imaginário.

Perdi-me no tempo, perdi-me no espaço, perdi-me ...

Percorri o mundo das memórias e te encontrei

Ouvi o som do teu riso, a ternura da tua voz, o brilho do teu sorriso imenso despontando do teu belo rosto. Vislumbrei o teu corpo e o calor invadiu-me o corpo, assim como uma vontade imensa de te estreitar em meus braços. Um desejo intenso em te beijar cresce dentro de mim

São desejos secretos, não acessíveis, que aumentam em mim uma chama difícil de conter ou dominar, a chama deste amor que renasce em cada beijo teu

Sinto nascer em mim a sede insaciável… de te ter,
Embalado pela dor penetrante deste encontro
Envolto pelas águas revoltas e macias do sonho
Reconheço que nada mais há que isto
Memórias de te ter tido sem te ter
Ecos da tua passagem…
Murmúrios de um grito inquieto
Resgate deste amor que persiste
Para lá do tempo, do sonho e da vontade. Amo-te!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A vida

A vida é uma dança constante. Ela rodopia por vezes como um bolero, outras vezes um tango arrebatador, uma valsa graciosa, por vezes é uma salsa sensualmente atraente, muitas vezes apenas um movimento desengonçado, sem cor e sem brilho.

Ela gira e gira, dá voltas e voltas, trocando os passos, trocando as voltas, alterando os ritmos…

Por vezes gira levemente, por vezes de forma arrepiante, por vezes é quente, por vezes fria, gelada e desconcertante. A vida é uma constante, uma sucessão de dias, de momentos, de estados de alma. Uma matéria impenetrável, um movimento dentro de ti e de mim... Por vezes surge como um poema, como um beijo saboroso, outras vezes surge como uma paixão, arrebatadoramente devastadora e desgastante, … por vezes é isto, uma inutilidade absoluta.

Na vida há sempre uma lembrança que abala, uma lembrança que persistentemente subsiste, uma lembrança que mexeu com o coração. Por vezes a vida se resume a uma única coisa … no meu caso a ti! Amo-te.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O meu sonho

Esta noite deverias ser minha, minha companheira, minha amante, minha amiga ... mas apenas fizeste parte do meu sonho. Desapareceste quando acordei!