Olhar-te

Ha imagens que nos entram pelos olhos e fazem toda a nossa alma brilhar... Essas imagens fazem com que toda a nossa existência tenha sentido...
Como é bom te olhar!...........

Ontem

Ontem estive contigo no fim do dia, foram apenas uns instantes. Pude sentir o teu perfume, beijar teu rosto, abraçar-te, sentir-te...

Pudeste ver as minhas cicatrizes, pudeste ver que me feri e que ainda não me curei.

O tempo foi escassamente pouco

As nossas "coisas"

Há coisas que se pensam mas não se dizem. Elas são tão preciosas, tão pessoais, tão sentidas, por vezes tão sem sentido que se guardam, se sentem e só por vezes se conseguem viver.

A solidão

«Porque será que estamos condenados a ser assim tão solitários?

Qual a razão de tudo isto?

Há tanta, tanta gente neste mundo, todos à espera de qualquer coisa uns dos outros, e, contudo, todos irremediavelmente afastados. Porquê?

Continuará a Terra a girar unicamente para alimentar a solidão dos homens?»

A imperfeição

«Se desta vida imperfeita eliminássemos tudo o que é inútil, a imperfeição deixaria ela própria de fazer sentido»

Por medo

Medo.

Será que este receio, esta sensação que me tolhe os movimentos e me embarga a voz, tem razão de ser. Será o medo de te perder razão suficiente

Estive contigo o tempo suficiente para te dizer tantas coisas

Falamos de tudo e nada dissemos

Neste imenso universo de oportunidades perdidas,

Não consegui dizer-te que te amo e como te amo.

Ousadia

Eu sei que é ousadia amanhecer pensando em ti,

Tal como é seduzir-te e amar-te a qualquer hora

E adormecer sonhando contigo ao meu lado.
É ousadia sonhar com os nossos lábios colados, os nossos braços entrançados e os corpos rolando por entre os lençóis, sedentos, famintos, com o coração a transbordar de paixão, de amor, de vontade de ter, … de te ter.

Eu sei que é Ousadia pensar em ti e pensar que podes partilhar este sonho comigo.

O que sinto

Chega! Estou farto do frio, da chuva, das nuvens que passam e do tempo cinzento.

Estou farto desta sala, dos livros, da televisão, da rádio e deste silêncio.

Sinto falta do brilho do sol, do verde dos campos, das flores da primavera, do calor do Verão.

Sinto falta dos mergulhos no rio, dos dias na praia, dos trilhos da montanha, das descidas de canoa, de sentir o vento insuflando a vela, de sentir o ar quando passeio de bicicleta.

Sinto falta dos amigos, sinto falta da outra família, dos jantares, das cantigas,...

Sinto saudades dos tempos em que era feliz.

Sinto falta, muita falta de ti.

Ao meu amor

Tenho tantas coisas para te dizer, tantas caricias para te dar, tantos beijos, tantos abraços, tantas coisas para viver contigo, tanto ...
Que, de repente, decidi não escrever mais, não pensar mais, ...

Decidi dizer apenas que te amo

que gosto deste gosto gostoso de gostar de ti .

A Tua ausência

Que distância é esta,

que sorriso escondido, que olhar tristonho

que imagem vislumbro no espelho
Tantos medos disfarçados,
Pelos dias que passam.
Tu não estás aqui,
Sinto este frio de morte, de perda, uma dor no peito,

daquelas dores que nunca terminam
Como se nossa vida fosse definhando aos poucos
Como se o mundo tivesses parado de girar
E apenas surgissem sombras
Esta negritude que me trespassa o corpo

Que me fere na alma
como se setas envenenadas me tivessem atingido
Tu não estás aqui,
E este sentimento de solidão, este teu vazio
Leva-me a pensar que a tua vida,

aprendeu a viver sem a minha
Que este medo que me persegue,
Não é produto da minha imaginação.
Porque, afinal, ....Tu não estás aqui!