domingo, 22 de fevereiro de 2015

eu quero alguém...

Não sou pessoa de exprimir verbalmente os meus estados de espíritos ou sentimentos. Diria até que quem perde tempo a dizer as coisas por extenso, não sei quantas vezes, é porque estão a tentar convencer-se disso mesmo e aos outros! Quando se é feliz, quando se ama ou gosta, não são as palavras que o comprovam. Palavras levam-nas o vento e há pessoas... São os gestos, as atitudes, o comportamento que demonstram e comprovam isso. Por exemplo, eu não quero alguém que me diga que me ama todos os dias. Eu quero alguém que me demonstre isso todos os dias. Quem me conhece ou vai conhecendo, sabe quando estou feliz ou não, quando gosto ou não, sem ter que verbalizar nada. 

sábado, 21 de fevereiro de 2015

faz-me falta... olhar nos teus olhos.

Quando caminho tenho o hábito de olhar as pessoas, olhar para os seus olhos, o seu rosto, o seu sorriso... sinto que passo e as pessoas não olham, não se dão conta dos outros, e se olham não significa que as vejam. Também é habitual estar a falar com alguém e sentir que as pessoas não te vêem ou seja apesar de  estarmos a comunicar não usamos o que melhor traduz a comunicação os olhos, o sorriso, e os gestos... por isso conhecer-te foi um clique porque enquanto te olho encontro vida e sinto que estou vivo nos olhos de alguém, e isso apesar de não parecer não é assim tão comum. Hoje faz-me falta olhar nos teus olhos para me sentir vivo.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Ama-me

Olha-me
como só tu sabes olhar
Abraça-me
com os teus olhos castanhos
Envolve-me
com o teu sorriso aberto
Ama-me
Com os teus lábios
Faz-me ver as estrelas
Não te importes
com o resto
Nós só temos o presente
Este presente perfeito

Tu e eu

A minha relação contigo é mais ou menos assim:
"Tu estás em mim como eu estive no berço
como a árvore sob a sua crosta
como o navio no fundo do mar"
(Mário Cesariny)

Morrer de amor por ti

Morrer de amor
ao pé da tua boca

Desfalecer
à pele
do sorriso

Sufocar
de prazer
com o teu corpo

Trocar tudo por ti
se for preciso

(Agradecimento a Maria Teresa Horta)