quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Seriously
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
a tua ausência é insuportável.
Este tempo
domingo, 19 de dezembro de 2010
amo-te
Preciso de ti.
Preciso de ouvir os sussurros nos ouvidos, murmurando coisas banais, mas que encantam. Não os oiço e tenho saudades. Às vezes sinto-te estranha. Longe, distante, … parece que construíste uma ponte que te afasta de mim. O problema devo ser eu. Só eu sou imperfeito. Tu continuas a ser tudo para mim. Eu é que desiludo sempre.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Preciso de ti.
De quando era para sempre. Parece que já não somos o que éramos. Às vezes sinto-te estranha. Longe. Muito longe mim. O problema devo ser eu. Sou eu?! Preciso de ti,... sempre!
Custa-me ... ser banal
Olá, bom dia!
bom dia!
As simple as that!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
when i kiss you
Yes, You are the one.
domingo, 5 de dezembro de 2010
something about you
I miss you
Think about it!
"I´m burning with desire for a kiss"
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Queria estar contigo
Estar contigo, bem junto a ti
Passear nesse areal
Enfrentar as ondas desse mar revoltoso
Enfrentar as minhas tormentas
Chorar contigo, pensar contigo, sorrir contigo
De tudo que fiz de bom...
Por tudo o que fiz de mal...
Pensar, repensar, ceder,...
Errar de novo se preciso for
Mas preciso estar contigo,
Preciso de ti
Para poder por ordem
Nesta desordem que é a vida
Preciso de ti
Para poder acertar, para poder ver
Para amar...
Depois de tanto errar,
Por isso hoje não quero estar só
Com o meu pouco juízo
Neste coração deserto
Que quer amar e não ama
Que quer abraçar e não abraça
Que chora sem lágrimas
Apenas com dor.
Preciso de ti.
Tu
em que os teus olhos me tocaram
Em que teu sorriso se entreabriu
Em que ouvi a tua voz
Senti que a minha vida eras tu
Senti que o céu e a terra se tinham juntado
Para criar o meu paraíso em ti
Vi que um infinito de cores
Se juntaram para pintar teu olhar
Que traços irrepreensíveis desenharam teu sorriso
E as mais perfumadas flores o teu odor
Nada mais importa
A não ser tu
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Como desejava ter-te aqui.
Quando não decidimos por nós
Uma é Sorrir. Encolher os ombros, seguir em frente, fazer força para continuar a acreditar que a opinião dos outros só tem a importância que lhe atribuirmos e continuar a viver como sempre fizemos, independentes, livres e sorrir E novamente sorrir.
Outra é dar atenção às vozes desses tais que nos desejam o pior, que nos limitam, que nos tolhem, que nos castram, as ideias, as acções, as sensações, os sentimentos e, desta forma, eles têm mesmo muita importância na nossa vida. Neste caso estamos condenados, acabados, mortos, … Já não há volta a dar!
Sempre que optei pela segunda escolha foi pura perda de tempo, o que é bom para uns é mau para outros, horríveis para outros tantos. Foi sempre uma perda de tempo, pura e dura perda de tempo, desgaste de vida. Neste caso, mais cedo ou mais tarde, sentimos na boca aquele sabor amargo, por termos perdido tempo com que não merece nada, por termos deixado de viver o que achávamos que podíamos e queríamos viver. O que nos fica normalmente é Zero, Rien, Niente, Nichts, Nothing,..
domingo, 28 de novembro de 2010
O que faço aqui?
Por outro lado estou longe de ti, mesmo sabendo que este estar longe é força de expressão, nunca estás perto.
Porque não és minha
domingo, 21 de novembro de 2010
Onde anda você?!
Onde andam teus olhos que a gente não vê
Onde anda teu corpo
Que me deixou louco de tanto prazer
Onde anda você.
E por falar em beleza onde anda a canção
Que se ouvia na noite dos bares de então
Onde a gente ficava, onde a gente se amava
Em total solidão
Onde anda você.
Hoje eu não saio para a noite vazia
Vazia de ti, vazia de mim, vazia de nós
Sem boémia, sem razão de ser
Sem a rotina dos bares, que apesar dos pesares
Me traziam você
E por falar em paixão, em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
P´ra quebrar a solidão
Onde anda você?
O que fazer neste dia assim?
Sou ciumento!
domingo, 7 de novembro de 2010
Estas palavras podiam ser minhas.
Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a dizer. E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordenadamente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.
Às vezes é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que o destino e as circunstâncias se encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.
Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizémos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor. Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.
Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio e paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.
Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer.
sábado, 6 de novembro de 2010
À noite a vida fica gelada
À noite, quando o que mais necessito é conforto, quando o que mais necessito, em todos os sentidos da palavra, é de ti, de te sentir, de te ouvir, de partilhar contigo,... Quando chego a casa, cansado do trabalho, quando preciso de um lar, quando preciso de um beijo, quando preciso de colo é quando menos apoio encontro, menos compreensão, menos abertura.
As noites prometem ser um gelo permanente. Quando chega a Primavera florida e o Verão escaldante?
Hoje é dos tais dias.
Muito pouca gente me ouve queixar. Aparentemente não há razões para tal. Aparentemente tenho tudo o que alguém pode desejar, um emprego que adoro, numa das várias profissões que podia ter escolhido, porque gostava, na profissão a que retornei depois de experimentar outras, de que também gostei. Ganho muito acima da média, gasto um pouco abaixo da média, tenho casa, carro,… uma filha que adoro (creio que ela também, fomos cúmplices tantos e tantos anos), linda, carinhosa e autónoma (talvez em demasia), mas também tenho esta tormenta da qual não sei, não sou capaz de sair. E isto faz toda a diferença!
Eu sei que é pedir demais. Eu sei que naturalmente não estás aí… disponível. Eu sei que talvez apenas existas na minha mente e não passes de um sonho lindo que se concretiza cada vez que te encontro, cada vez que te sinto perto, cada vez que te abraço, cada vez que sorris, cada vez que te ouço. Preciso de ti para poder viver. Hoje é dos tais dias em que me dirias, precisas urgentemente de resolver isso,… Eu sei, mas preciso de ajuda. Preciso de ti.
domingo, 31 de outubro de 2010
A Chuva
sábado, 23 de outubro de 2010
Banalidades
Damo-nos
sábado, 16 de outubro de 2010
Medos
Tarde de mais, tu preenches todo o meu ser, corres nas minhas veias, vives na ponta dos meus dedos, no brilho dos meus olhos, nos sorrisos que se abrem no meu rosto, és o motivo da minha existência,...
Tu me preenches mas sei que não te tenho, para além desta angústia, saudade, ansiedade, culpa, os desgostos... e sinto medo, medo que não percebas.
Adoro-te
domingo, 10 de outubro de 2010
Vem
sábado, 2 de outubro de 2010
Amo-te
Quero-te só para mim, a tempo inteiro, sem ter de te partilhar, sem ter de te perder nem por um instante. Amo-te.
Ousadia
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Invejo
Saudade
Onde anda esse corpo
Que me deixou louco de tanto prazer
E por falar em beleza onde anda a canção
Que se ouvia na noite dos bares de então
Onde a gente ficava,onde a gente se amava
Em total solidão
Hoje eu saio da noite vazia
Numa boémia sem razão de ser
Na rotina dos bares,que apesar dos pesares
Me trazem você
E por falar em paixão, em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
Onde anda você?
domingo, 19 de setembro de 2010
I miss you
You make everything allright
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Gostaria de poder explicar
domingo, 25 de julho de 2010
Na tua ausência
Te espero
Porque razão te amo tanto…
domingo, 4 de julho de 2010
Os dias que se seguem
Nos próximos dias, cada um de nós irá seguir o seu caminho, em prol das dependências que temos, em prol dos caminhos que se nos deparam. Quer isto dizer que tu te vais por esse mundo fora, em busca de prazeres que são exclusivamente teus, em busca de imagens que eu não irei ver, em busca de sensações que viverás sem mim. Nesse instante serei apenas um grão de areia na imensidão do deserto. Alguém que apenas se lembra que existe mas de quem não se sente falta e não se dá pela ausência. O certo é que a culpa é exclusivamente minha, desta forma de ser, que coloca os outros acima de si e não aproveita a ocasião única que é estar contigo sempre, em todo o lado. É também muito provável que no regresso eu já não exista a não ser como uma lembrança ténue. Um traço( um risco) apenas na tela linda que é a tua vida. Receio que neste Verão o caminho seja longo, muito longo!
sábado, 3 de julho de 2010
Incompreensível!
domingo, 27 de junho de 2010
O melhor do mundo
Na tua ausência
Aqui estou eu
sábado, 5 de junho de 2010
Um amanhecer diferente
Não era uma manhã igual às outras, era um amanhecer diferente. Algo tinha mudado. Já não havia falta de espaço no armário, as gavetas estavam agora somente com pó, na sala e na cozinha já não existia a bagunça de papeis e as canetas bic espalhadas, já nem tinha que levar o pequeno almoço à cama e ouvir o eterno " alguém te pediu alguma coisa". Ao almoço não ouviria o habitual... esta coisa não tem sal,... está com azeite a mais,... uma grande porcaria ... não tenho apetite...
domingo, 30 de maio de 2010
Eu sei que sou indeciso
sábado, 22 de maio de 2010
you smile, i smile
sábado, 15 de maio de 2010
no matter what
Talvez um dia eu seja capaz… talvez um dia eu entenda porque estou aqui. Talvez consiga entender o porquê (ou talvez não, nem sempre existe um porquê para tudo o que nos acontece). Mas não interessa (no matter what), raramente faço o que me apetece! Verdade! É assim! Raramente faço aquilo que gosto! É com esta certeza que sigo em frente… com este sorriso no coração e este brilho nos olhos, sigo em frente, infeliz (muito). Talvez um dia ... me ames verdadeiramente… e isso, agora, basta-me!
O valor das palavras
quinta-feira, 13 de maio de 2010
És o meu grande, grande amor!
domingo, 9 de maio de 2010
A verdade da mentira
acredito
i love you... very, very much
sábado, 8 de maio de 2010
A mulher que eu amo
Tem a pele morena
É bonita, é pequena
E me ama também
Tem tudo que eu quero
E até mais do que espero
Encontrar em alguém
Tem um lindo sorriso
É tudo que eu preciso
Pra minha alegria
Tem nos olhos a calma
Ilumina minha alma
É o sol do meu dia
Tem a luz das estrelas
E a beleza da flor
Ela é minha vida
Ela é o meu amor
É o ar que eu respiro
E nela eu me inspiro
Pra falar de amor
Quando vem pra mim
É suave como a brisa
E o chão que ela pisa
Se enche de flor
Enfeita a minha vida
Meus sonhos realiza
Me faz tanto bem
Seu amor é pra mim
O que há de mais lindo
Se ela está sorrindo
Eu sorrio também
Tudo nela é bonito
Tudo nela é verdade
E com ela eu acredito
Na felicidade
Tudo nela é bonito
Tudo nela é verdade
E com ela eu acredito
Na felicidade...
Há dias assim
domingo, 25 de abril de 2010
A importância das palavras
“As palavras têm o peso e a importância que as deixamos ter. Se as lançarmos no vazio e as deixarmos tombar por si, por vezes, desfazem-se em mil grãos como a areia da praia. Outras vezes, revoltam-se, exaurindo-nos sem dó ou piedade contra as arribas batidas na preia-mar e cabe-nos a nós segurá-las com a firmeza devida.”(Anonyma)
Inquietações
Manhã de domingo
Aqui estou eu
Sentindo a distância,
A tua ausência
A frieza deste lugar
sem nada para sentir,
nada disto é meu, nada disto é teu.
Aqui estou eu,
tentando encontrar...
Um rumo, um caminho, um pouco de ti
Não sinto o teu perfume
Não ouço a tua voz
Não vejo o teu sorriso
O brilho do teu olhar
Apenas esta música de fundo
Que me lembra de ti
que me aquece a alma
e me faz sentir-te ...
Fecho os olhos,
Ao som desta balada
sinto-te...
imagino-te nos meus braços
beijo-te...
Estou finalmente contigo!
domingo, 18 de abril de 2010
Amo-te
domingo, 11 de abril de 2010
My darling.
Eu sabia que ias. Sabia que ia passar vários dias sem ti, sem te ouvir, sem saber de ti, sem receber o teu beijo ao deitar, sem... tantas coisas que se ausentam na tua ausência. Fiquei com o coração tão apertadinho que não podia deixar de te dizer isto. Quando me dá para ser sentimentalão, "mariquices" de "ah não aguento", lembro-me invariavelmente de ti. Querida, podes estar certa que os meus pensamentos e emoções estão sempre contigo. Amo-te
Férias
sexta-feira, 19 de março de 2010
Olhar-te
Como é bom te olhar!...........
Ontem
As nossas "coisas"
A solidão
A imperfeição
«Se desta vida imperfeita eliminássemos tudo o que é inútil, a imperfeição deixaria ela própria de fazer sentido»
domingo, 14 de março de 2010
Por medo
Ousadia
É ousadia sonhar com os nossos lábios colados, os nossos braços entrançados e os corpos rolando por entre os lençóis, sedentos, famintos, com o coração a transbordar de paixão, de amor, de vontade de ter, … de te ter.
domingo, 7 de março de 2010
O que sinto
sábado, 6 de março de 2010
Ao meu amor
Que, de repente, decidi não escrever mais, não pensar mais, ...
A Tua ausência
Tantos medos disfarçados,
Pelos dias que passam.
Tu não estás aqui,
Sinto este frio de morte, de perda, uma dor no peito,
Como se nossa vida fosse definhando aos poucos
Como se o mundo tivesses parado de girar
E apenas surgissem sombras
Esta negritude que me trespassa o corpo
como se setas envenenadas me tivessem atingido
Tu não estás aqui,
E este sentimento de solidão, este teu vazio
Leva-me a pensar que a tua vida,
Que este medo que me persegue,
Não é produto da minha imaginação.
Porque, afinal, ....Tu não estás aqui!
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
És o meu sonho de mulher
Eu quero este amor
Chegaste de mansinho, com esse sorriso imensamente cativante e essa alegria que me arrasta e contagia.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Poema do Homem Só
Sós,
irremediavelmente sós,
como um astro perdido que arrefece.
Todos passam por nós
e ninguém nos conhece.
Os que passam e os que ficam.
Todos se desconhecem.
Os astros nada explicam:
Arrefecem
Nesta envolvente solidão compacta,
quer se grite ou não se grite,
nenhum dar-se de outro se refracta,
nenhum ser nós se transmite.
Quem sente o meu sentimento
sou eu só, e mais ninguém.
Quem sofre o meu sofrimento
sou eu só, e mais ninguém.
Quem estremece este meu estremecimento
sou eu só, e mais ninguém.
Dão-se os lábios, dão-se os braços
dão-se os olhos, dão-se os dedos,
bocetas de mil segredos
dão-se em pasmados compassos;
dão-se as noites, e dão-se os dias,
dão-se aflitivas esmolas,
abrem-se e dão-se as corolas
breves das carnes macias;
dão-se os nervos, dá-se a vida,
dá-se o sangue gota a gota,
como uma braçada rota
dá-se tudo e nada fica.
Mas este íntimo secreto
que no silêncio concreto,
este oferecer-se de dentro
num esgotamento completo,
este ser-se sem disfarce,
virgem de mal e de bem,
este dar-se, este entregar-se,
descobrir-se, e desflorar-se,
é nosso de mais ninguém.
António Gedeão
O meu imaginário
Hoje, tal como noutros dias, viajei no meu imaginário.
Perdi-me no tempo, perdi-me no espaço, perdi-me ...
Percorri o mundo das memórias e te encontrei
Ouvi o som do teu riso, a ternura da tua voz, o brilho do teu sorriso imenso despontando do teu belo rosto. Vislumbrei o teu corpo e o calor invadiu-me o corpo, assim como uma vontade imensa de te estreitar em meus braços. Um desejo intenso em te beijar cresce dentro de mim
São desejos secretos, não acessíveis, que aumentam em mim uma chama difícil de conter ou dominar, a chama deste amor que renasce em cada beijo teu
Sinto nascer em mim a sede insaciável… de te ter,
Embalado pela dor penetrante deste encontro
Envolto pelas águas revoltas e macias do sonho
Reconheço que nada mais há que isto
Memórias de te ter tido sem te ter
Ecos da tua passagem…
Murmúrios de um grito inquieto
Resgate deste amor que persiste
Para lá do tempo, do sonho e da vontade. Amo-te!
domingo, 7 de fevereiro de 2010
A vida
A vida é uma dança constante. Ela rodopia por vezes como um bolero, outras vezes um tango arrebatador, uma valsa graciosa, por vezes é uma salsa sensualmente atraente, muitas vezes apenas um movimento desengonçado, sem cor e sem brilho.
Ela gira e gira, dá voltas e voltas, trocando os passos, trocando as voltas, alterando os ritmos…
Por vezes gira levemente, por vezes de forma arrepiante, por vezes é quente, por vezes fria, gelada e desconcertante. A vida é uma constante, uma sucessão de dias, de momentos, de estados de alma. Uma matéria impenetrável, um movimento dentro de ti e de mim... Por vezes surge como um poema, como um beijo saboroso, outras vezes surge como uma paixão, arrebatadoramente devastadora e desgastante, … por vezes é isto, uma inutilidade absoluta.
Na vida há sempre uma lembrança que abala, uma lembrança que persistentemente subsiste, uma lembrança que mexeu com o coração. Por vezes a vida se resume a uma única coisa … no meu caso a ti! Amo-te.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
O meu sonho
domingo, 31 de janeiro de 2010
Amar
sábado, 23 de janeiro de 2010
Talvez entendas
Quão difícil é expressar por atitudes e gestos o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá. Ser capaz de falar é fácil quando se têm palavras em mente que expressem as ideias, o sentir, as emoções, o amor imenso.Mas quando a garganta se aperta, quando a boca se cala e se aperta o coração e quando aquilo que antes tínhamos planeado se esvai,... como dizer que te amo sem ser simplesmente o vazio "amo-te".
Esta noite
Porque gosto dos sonhos
"Nos sonhos não é preciso estabelecer grandes distinções entre as coisas. Nada disso. Não existem barreiras. É por isso que raramente existem colisões nos sonhos. E, quando as há, não fazem mossa. A realidade é diferente. A realidade é a doer."