domingo, 31 de outubro de 2010

A Chuva

Está um tempo de chuva. Para que serve este tempo. Há pessoas que adoram estes dias. Detesto! Estou aqui a tentar escrever algo, tendo eu a cabeça em água. A chuva para mim só serve para me enclausurar nesta sala, neste espaço minguo de ti. Serve para pensar em tudo e sentir que nada tenho. Sentir desejos de estar contigo na cama, no sofá, enroladinhos, aconchegadinhos, e sair de lá porque tu não estás a e a tua ausência é insuportável. Já me cansei de ver blogs, de fazer comentários, cansei-me da política, do desporto, das notícias do mundo. Perdi o olhar nas fotos que aqui tenho e que me permitem percorrer cada traço de ti. Resisti à tentação de te encher de sms, de mails, de te dizer te amo. Quero-te aqui comigo. Vem!

sábado, 23 de outubro de 2010

Banalidades

Poderia escrever as centenas de outras formas que existem para dizê-lo mas não o vou fazer. São termos que proliferam por toda à parte, nas redes sociais, na blogosfera, nas ruas, em locais demasiado públicos . Ao dizê-lo sinto que estou a banalizar, a ser leviano, a menorizar o que sinto. Dizer amo-te tornou-se tão banal como dizer Olá ou bom-dia. Ouço-o a pessoas que se conheceram na noite anterior, pessoas que se conhecem e falam apenas via internet. É por isso que me custa tanto dizer simplesmente amo-te. Não quero ser banal, porque afinal eu gosto muito mais de ti, eu adoro-te. És tão especial. És a minha princesa, a minha dama, a minha rainha, a minha companheira, a minha confidente, a minha parceira de aventuras. Tu completas-me. Amo-te.

Damo-nos

A vida tem destas coisas. Dedicamos uma vida a um projecto, investimos energia, tempo, dedicação, carinho, amor, ... Damos o melhor de nós, damos o melhor que temos, o que ainda nos resta de paciência, de compreensão,prestamos o apoio possível depois de termos que viver a nossa vida, lutar no nosso trabalho, desempenhar o nosso papel . Damos o que achamos que devemos e sentimos que devemos dar. Damos porque queremos que o outro esteja bem, não tenha tantas preocupações, esteja descansado e que, apesar de tudo e apesar da vida, sinta que estamos ali... Pura e simplesmente damo-nos. Contudo, com o passar dos dias algo começa a martelar na cabeça, tenho-me dado (pouco ou muito) mas o que tenho recebido. Sermões, raspanetes, zangas, birras, choros, ameaças, … É demasiado cansativo viver assim. Dói que se farta! Faz chorar por dentro. Chega o dia em que se pensa. Será isto vida?! Será que o que faço vale o esforço de o fazer?!

sábado, 16 de outubro de 2010

Medos

Ainda me lembro como entraste na minha vida, como chegaste de mansinho, sorrindo... Lembro que nem tocaste à campainha, não bateste, não pediste para entrar. Entraste. Apesar de saber que era errado, apesar de saber que eras um fruto proibido, apesar de saber que podias destroçar este frágil coração, eu não ofereci resistência e deixei-te entrar, deixei-me levar. Fui limpando todo o caminho, abrindo veredas, alargando caminhos dentro de mim, alargando o teu caminho e procurando facilitar-te a vida para entrares e um o lugar maior para te guardar. Fui deitando fora recordações, deitei fora amores antigos, juras de amor passadas, beijos dados, pus para trás aquela vontade louca de não cair na tentação…
Tarde de mais, tu preenches todo o meu ser, corres nas minhas veias, vives na ponta dos meus dedos, no brilho dos meus olhos, nos sorrisos que se abrem no meu rosto, és o motivo da minha existência,...
Tu me preenches mas sei que não te tenho, para além desta angústia, saudade, ansiedade, culpa, os desgostos... e sinto medo, medo que não percebas.

Adoro-te

Por vezes acontece-me isto, um vazio imenso, numa confusão de ideias, numa imensidão de mensagens, milhões de palavras misturadas e apenas uma imagem me preenche, Tu! O que te posso dizer que ainda não te disse, o que posso fazer que ainda não fiz (de facto há uma, aquela que talvez pudesse mudar tudo), o que … . nestas alturas parece-me que tenho que ser óbvio e simples. Adoro o teu corpo, o teu sorriso, o teu andar, a forma de falar,a forma de ser, o teu perfume, as tuas mãos, os teus cabelos, os teus lábios, ... Adoro-te.

domingo, 10 de outubro de 2010

Hi

Do you ever dream of me?

Vem

Eu sinto-me a queimar por dentro. Adoro este sentir, este sentimento que vem de ti, com uma força inacreditável e que me ultrapassa. Tu estás de dentro de mim, preenches cada pedacinho, cada pensamento, cada segundo,… percorres o meu corpo, me acalentas, me preenches. Ninguém te pôs lá, te deixei entrar e adorei. Não tenho acesso a nenhum meio para desligar, não há interruptores compatíveis. Só a tua presença me acalma e me sacia. Vem!

sábado, 2 de outubro de 2010

Amo-te

Estive contigo, conversei contigo,te abracei,te senti tão perto, mas neste imenso universo de oportunidades perdidas, não consegui dizer-te que te amo.
Quero-te só para mim, a tempo inteiro, sem ter de te partilhar, sem ter de te perder nem por um instante. Amo-te.

Ousadia

Eu sei que é ousadia amanhecer pensando em ti. Eu sei que é ousadia seduzir-te e amar-te a qualquer hora. Eu sei que é ousadia querer adormecer contigo ao meu lado. É ousadia sonhar com os nossos lábios colados, os braços entrançados e os corpos rolando por entre os lençóis, sedentos, famintos, com o coração a transbordar de paixão, de amor, de vontade de ter, … de te ter. Eu sei que é ousadia pensar em ti e pensar que queres partilhar tudo isto comigo. Apesar de ser ousadia... adoro esta perspectiva.