quinta-feira, 10 de julho de 2014

não há nada mais puro e sincero.

não há nada mais puro e sincero, que o teu olhar quando aprecias a vista do parapeito da janela... um respirar silencioso, um vazio preenchido... não há nada mais puro e sincero que ficar ali apenas a adivinhar o que te vai no pensamento, a percorrer a tua alma, as linhas do corpo... não há nada mais puro e sincero que respirar ao ritmo lento do "ar úmido" que em silêncio sai dos teus lábios. um silêncio de palavras que não precisam de ser ditas, mas que ecoam mudas pelo quarto.

não há nada mais puro e sincero que deixar-me ficar deitado na cama, a um metro de ti, a contemplar as tuas formas sentada no parapeito, as tuas pernas a fecharem a curva do teu tronco, e o teu queixo levantado enquanto olhas a rua lá em baixo. não há nada mais puro e sincero que o teu olhar no meu, o teu rosto que se veste de ternura sem falar, apenas com uma pequena rotação no pescoço, um esgar do lábio e um brilho de lágrima no olhar..

...e levantar-me, abraçar-te de lado, por cima da camisa que vestes, puxar da manta, agasalhar-te, aquecer-te os ombros... sempre em silêncio, devagar, como o respirar. e dizer-te baixo, ao ouvido, com o queixo descansado no teu pescoço: amo-te.

sábado, 5 de julho de 2014

porque...

acima deste amor, está a confiança, esta forma sincera de olhar para ti, de sentir, mesmo de verdade, que posso ter o teu apoio sempre que precisar, onde e quando precisar. confiar mesmo de verdade, como confio em ti, foi algo que raramente senti.  tem a ver com os teus atos, com os teus gestos, com o que fazes, como o fazes e como o dizes. acima deste amor, está esta confiança, este gostar de ti enquanto pessoa. adoro-te