sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Entardecer

Entardecer
É morrer um pouco,
em surdinha
Surge a escuridão
o vento gélido da serra
a ar agreste
Que me ferem o rosto
E me rasgam a alma
É o fim do sol
que nos ilumina e aquece
É abraçar-te para depois te perder
É o dizer adeus
o ver-te partir
É o sentir saudade
do calor do teu corpo
do arfar do teu peito
Que ainda agora tive
É ficar com a escuridão
Como companheira
Enquanto saboreio
o calor do teu beijo
que se desvanece nos meus lábios
Com um beijo
te foste
E me deixaste ...
Entardece.

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