segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Vem.

A noite já vai longa
A cidade adormeceu
Aquietou-se finalmente
O dia não bastou para viver
Ele acorda-me do sonho
A claridade é uma maldição.
Observo a noite Através da vidraça aberta
Observo a penumbra Indefinição das coisas
Ela relembra-me que a perfeição
Não se esgota num minuto, num momento.
A noite faz-me sentir que há vida para lá da escuridão
Diz-me que se impõe recomeçar, uma e outra vez.
Tentar sempre
Porque o dia nos espera
Não o façamos pois esperar...
Não te atrases nem um instante
Porque um segundo é vida
E a tua ausência uma eternidade
Não me faças esperar pelo teu sorriso
Não me regateies os teus encantos
Sinto falta de ti
Por isso vem

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